O professor retomou o que havia sido explicado acerca do raciocínio indutivo, da última aula. Feito isso, desenhou no quadro de giz dois infográficos que representam as principais características dos pensamentos indutivos e dedutivos, a saber:
Assim, como se pode observar na ilustração acima, foram explicados e aprofundados os seguintes elementos relativos ao método indutivo:
- que ele parte do menos universal, da observação daquilo que é particular, e, com base nele, busca chegar ao mais universal, o generalizante e mais abrangente,
- que, deste modo, a indução perfaz trajeto, por assim dizer, por assim dizer, ascendente,
- que se trata de um silogismo
- que silogismo é, na verdade, uma argumentação formada por três proposições; a maior, a menor (premissas) e a conclusão, neste caso, induzida da maior, por intermédio da menor
- que saber esse tipo de raciocínio nos ajuda a entender o modus operandi (do latim "modo de operar") das Ciências ditas empíricas
- que empriria significa experiência, ou ainda, o conjunto de conhecimentos adquiridos pela experiência através dos sentidos (visão (observação), por exemplo), sem, neste primeiro momento, usar lógica e racionalidade.
Foi passado, ainda, no quadro de giz, o melhor exemplo de silogismo indutivo, o muito bem formado, silogismo abaixo, retirado de "MORA, José Ferrater. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. Tomo II. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1493":
Feito isso, o professor passou a explicar, também através de um infográfico, desenhado no quadro de giz, a respeito da dedução, pensamento dedutivo, a saber:
Explicou-se que o raciocínio dedutivo, diferentemente do indutivo é aquele:
- que parte do mais geral,
- em direção ao menos geral,
- até chegar o particular,
- que, deste modo, a dedução perfaz trajeto, por assim dizer, por assim dizer, descendente,
- que se trata, também, de um silogismo
- que, de novo, silogismo é um argumento formado por três partes, três proposições; a maior, a menor (premissas) e a conclusão, neste caso, deduzida da maior, por intermédio da menor
- que saber esse tipo de raciocínio nos ajuda a entender o modus operandi (do latim "modo de operar") das Ciências ditas abstratas, tais como a Matemática, que usa muito o método hipotético-dedutivo,
- e que, deste modo, não é empírico.
O professor deu ainda aquele clássico exemplo de dedução:
- Todos os homens morrem
- Sócrates é homem
- Sócrates é mortal
É interessante, para retomar, ver as definições, abaixo, retiradas do Dicionário de Filosofia Ferrater Mora:
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